Este poema que é só meu
Não tem pé e nem cabeça
Ah! Monstrinho pigmeu
Cresça logo e apareça.
Filho bastardo do alfabeto
E da minha insanidade
Vá em busca de afeto
Para a sua orfandade.
Tem sempre alguém que gosta
Do simples e informal.
Nem por isso se aposta
No lixo cultural.
Se tá todo mundo louco?
Bem... Parece-me que sim
Assista só um pouco
Os programas da plim-plim.
Sendo amante da loucura
Foi difícil ser gentil.
Só um poeta são, cura
Meu coraçao sem til.