O Descrente

Não creio na verdade
E duvido até da minha.
Ah! Fraudulentas relações
Por que sangrar o meu peito?

Não creio no tempo
No ontem... No amanhã.
Desconfio até do hoje
E da minha mente sã.

Não creio na beata
E nem na prostituta.
A primeira almeja o céu.
E a segunda o $eu.

Não creio na paz
E na guerra também não.
Pois, a paz nunca existe
Sem os tiros do canhão.

Não creio no governo
E no explorador da fé.
Enquanto um saqueia o povo
O outro sacramenta.

Não creio em parentes
Amigos ou família.
Mas, eu tenho tudo isso
Quando abraço minha filha.